Adore!

Afastem de mim o som das suas canções e a música das suas liras. Amós 5.23

Desde pequeno fui criado em meio à música cristã – não apenas na igreja, mas também ouvindo minha mãe, que tinha uma linda voz, amava muito a deus e vivia cantando. Com este estímulo, desde cedo me envolvi com música em minha comunidade cristã: cantava em corais, participava de um conjunto masculino e até achavam que tocava razoavelmente bem um instrumento. Em certa ocasião. Adolescente cheio de arrogância juvenil, voltei da igreja zombando de um irmão que (para minha prepotência) tocava muito mal. Recebi de minha mãe uma preciosa e inesquecível lição que foi mais ou menos assim: “Filho, vendo seu coração, provavelmente Deus se agradou bem mais da música dele do que da sua”. Foi uma “bofetada”! Depois disso, percebi a clara distinção entre música para Deus e adoração a Deus.

Apresentamos ao Senhor e aos homens números musicais e artísticos que se destinam a expressar amor e devoção, além de inspirar os ouvintes. A música é passível de avaliação técnica e estética. Sua qualidade depende de talento, treino meios materiais. Já a adoração é um ato que começa na alma – um coração rendido ao Senhor que quer se expressar. Ela não depende da qualidade artística, de conhecimento e ensaios, mas da qualidade da vida do adorador.

Enquanto as expressões musicais podem ser avaliadas pelos homens, a adoração só pode ser avaliada pelo próprio Deu. Não estou defendendo que as musicas dedicadas a Deus sejam executadas com negligencia, descuido, de qualquer jeito. É altamente desejável que os envolvidos com música na igreja tenham capacitação e usem o melhor de sues esforços para fazê-lo bem. Porém, é absolutamente imprescindível qu a vida de quem deseja adora a Deus seja cheia de devoção e coerente com um coração disposto à obediência. Se não for assim, como no texto que lemos hoje, nossas musicas e nosso culto não agradarão ao Senhor.

--MHJ

A arte ajuda a adoração, mas não pode substituí-la.

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